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2012 FIEP BULLETIN
Capítulo VI
Ética Profissional da Educação Física,
Esportiva e Recreativa
Prof. JACINTHO FRANCISCO TARGA
Vice-Presidente para a América
Porto Alegre/RS - Brasil
1- Cuidar do seu físico para manter o equilíbrio emocional, psicossomático, social, moral, cultural e
espiritual, procurando ser modelo de comportamento, de maneira que dignifique a profissão dentro e fora da
Escola.
2- Procurar estar atualizado sobre as últimas descobertas científicas, ampliando sua cultura geral e
profissional, sempre aberto e sensível as inovações, experiências e pesquisas científicas na Educação Física,
Esportes e Recreação.
3- Compreender o contexto da realidade sócio-político-econômica e as diferenças sociais existentes
em seu campo de ação, para tratar de superar a injustiça e a desigualdade educacional.
4- Fazer o possível para compreender o comportamento psico-social dos alunos, procurando
desenvolver as potencialidades bio-psico-social e artística estimulando-as e motivando-as, a ressaltar os
aspectos positivos e neutralizando os negativos, a fim de preparar melhor as futuras gerações para a vida.
5- Respeitar a seus alunos, colegas, superiores e subordinados por seus costumes, leis e
regulamentos, opiniões políticas e religiosas, quaisquer que sejam dando exemplo seguro ao educando e a
sociedade com manifesto de tolerância
6- Tratar a todos com carinho, justiça e eqüidade, e aproveitar todos os momentos que a atividade
gimno-esportiva oferece para educar, criando um ambiente de cordialidade, confiança e respeito de maneira que
se mantenha o equilíbrio do trinômio Professor-Aluno-Grupo de Alunos.
7- Prestigiar sua profissão, colegas e associações de classe, cooperando em todas as promoções de
caráter cultural e esportivo possíveis, não aceitando contratos contrários aos princípios doutrinais-científicos,
que afetem ao prestígio e a dignidade da função magistral, defendendo a profissão e aos colegas injustamente
atacados.
8- Aconselhar aos seus alunos, respeitar aos adversários, tanto os fortes e vencedores, como aos
frágeis e vencidos, tratando-os com cavalheirismo, de maneira que aprendam a ganhar e a perder com elevado
espírito de ¨fair-play¨, levando-os a enfrentar-se com os adversários como hóspedes de honra e fazendo-os
compreender que a transgressão das regras nas competições representa a ruptura do compromisso entre
cavalheiros.
9- Esforçar-se para evitar que as competições degenerem em agressões ou conflitos que desvirtuem
seu fins e atentem contra a dignidade humana, uma vez que árbitros e competidores devem considerar
mutuamente honestas suas intenções.
10- Permitir que participem em competições somente aqueles especialmente condicionados com a
preocupação capital de preservar a saúde, de maneira que jamais ultrapassem suas possibilidades fisiológicas.
11- Despertar e criar em seus educandos saudáveis hábitos físicos, mentais, morais, sociais e cívicos
de maneira que aprendam a organizar sua vida distribuindo as horas do dia entre estudo, trabalho, repouso,
diversão e obrigações profissionais, escolares, religiosas, familiares, etc.
12- Resistir a todas as pressões que pretendam menosprezar o exercício da profissão ou fazer a
concorrência desleal a seus colegas de profissão.
13- Estimular a emulação entre seus alunos, proporcionando-lhes atividades que favoreçam a
criatividade, a espontaneidade, a livre expressão o diálogo, ajudando-lhes a descobrir as atividades em que
possam realizar-se ou que lhes proporcione maior prazer.
14- Atender aos problemas e aspirações de seus alunos e procurar ajudar-lhes a superar as
dificuldades coordenando-se com os colegas, com os país, para informar-se das diferenças individuais, suas
peculiaridades e conhecer assim melhor suas possibilidades, orientando para as melhores possíveis soluções.
15- Ter fé em sua missão e amor em sua profissão de modo que possa ajudar ao indivíduo cada vez